sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ônibus = Emoção forte



Seguindo rumo à Universidade, cheguei à conclusão que faria um texto contando como é maravilhosa a sensação de andar de ônibus. Posso muito bem dizer (e escrever para vocês) sem medo de errar, que é uma emoção forte, mas não das melhores sem sombra de dúvidas.
Em primeiro lugar irei referir-me ao transporte público em si. Não serei hipócrita em dizer que é um dos melhores, pois além da falta de respeito dos motoristas que dirigem como se estivessem levando animais ou cargas de alimentos (nem os pobres dos animais merecem tamanho desrespeito), temos que conviver com a falta de estrutura de determinados ônibus em circulação na cidade, como o Castelo Branco Dia (só para constar, essa semana esperando o Siqueira Campos- Unit me deparei com um mega ônibus Castelo Branco com Ar-condicionado e novinho em folha) A emoção na hora em que os meus olhos foram de encontro a ele me fizeram ficar em transe.  Deus com certeza tinha ouvido as minhas preces.
Ah, para que vocês não me interpretem mal, quero dizer que não são todos os motoristas que agem dessa forma, temos excelentes profissionais que trabalham com muita responsabilidade e a frota de ônibus na cidade deu uma melhorada.
A esses eu tiro o chapéu.
Prosseguindo com meus pensamentos barachianos, chego à parte que talvez seja a mais interessante em andar de Ônibus. As PESSOAS. A convivência com variados tipos de Seres humanos, cada um com seu jeito, cultura e HUMOR me faz ver como é incrível aquele momento de comunhão com o próximo. Posso muito bem concluir que dentro de um ônibus poderia acontecer um laboratório de análises psicológicas. O Humor, aliás, MAU HUMOR das pessoas é fora do comum, e eu não as tiro da razão, por ser um dos membros dessa comunidade de Seres humanos que vivem constantemente de MAU HUMOR apenas de olhar o seu Ônibus vindo em direção.
É dentro de um ‘’Buzu’’ que podemos compartilhar de variadas situações muita das vezes inusitadas. Eu já vi pessoas gritando, pedindo incontrolavelmente a seu amigo invisível suas chaves (coitado do rapaz, até hoje procuro o cara que pegou suas chaves e não devolveu, deve ser por isso que ele foi embora revoltado, pois o seu amigo não ESTAVA dentro do ônibus, era só fruto da sua imaginação), participei de uma partida de boliche onde a senhora não conformada em ver o ‘’ buzão’’ lotado, saiu dando um STRIKE nas pessoas que se encontravam no seu campo de visão (inclusive ‘’eu’’). Grande parte dos calos nos meus pés se deve ao número de pisões que já levei ao longo dessas idas a universidade, entre tantos outros acontecimentos que não valem a pena relembrar (podem me causar problemas psicológicos).
Tirando tudo isso, Graças a Deus temos como se locomover na falta de um carro (lembrando que quem tem o seu, pode levantar as mãos para o céu, com certeza não sofrerá certos danos), podemos nos divertir com certas situações e lembrar que a vida é linda e das piores coisas podemos até tirar proveito.
Continuarei andando de ônibus, (até tomar posse do meu lindo carro), me estressarei, levarei pisões no pé, mas tenho certeza que ainda me divertirei muito com todas essas situações.
Fui!

Larissa Baracho

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