sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Desafios para o Jornalismo na era da Hiperconexão - Raquel Recuero


Desafios para o Jornalismo na era da Hiperconexão
http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/desafios_para_o_jornalismo_na_era_da_hiperconexao.html

O resumo abaixo mostra o meu ponto de vista sobre o texto acima. É muito interessante o tema abordado pela jornalista Raquel Recuero. Vale a pena conferir ;)


''Desafios para o Jornalismo na Era da Hiperconexão'' fala um pouco sobre o mundo hiperconectado, tecnologia digital e redes sociais no trabalho do jornalista. Nessa era digital as pessoas vivem permanentemente conectadas, recebendo inúmeras informações a todo o momento até quando não estão online pelo computador, pois as informações agora vêm pelos tablets, smartphones e celulares. O texto fala sobre o jornalismo nessa era, onde o principal desafio dos jornalistas é filtrar e organizar as informações que estão na rede e que são de relevância social, não esquecendo o principal, a credibilidade. As redes sociais proporcionam aos jornalistas momentos de debates com a sociedade e algumas dessas informações podem vir a se tornar temas de pautas e debates.

Larissa Baracho






A maneira inteligente de aprender




Colégio Santanna
(A maneira inteligente de aprender)

Engraçado, escutei essa frase por dois anos da minha vida como estudante do 2° grau no Colégio Santanna, mas hoje como universitária ela faz todo sentido para uma ex-aluna, grata e saudosa desses dois anos maravilhosos.

Sem medo de errar, digo com muito carinho que ser aluno do Santanna é um privilégio. Um colégio que com Fé em Deus e muita garra, foi crescendo, ganhado espaço e dizendo para que todos ouvissem ‘’ Nós viemos para ficar’’. E sem sombra de dúvidas ficaram.

O sucesso vem para pessoas que não se acomodam, mas sim para aqueles que vão à luta e acreditam que a educação é a única forma de criarmos cidadãos e profissionais melhores. O sucesso chega para pessoas que tem como objetivo contribuir, mesmo que de forma singela, com o futuro dos seus alunos.

Fazer parte do Colégio Santanna é sem sombra de dúvidas a maneira inteligente de aprender. Estudei, me diverti e conheci pessoas esplêndidas que contribuíram direta e indiretamente com o meu crescimento como pessoa e estudante universitária.

Hoje não faço mais parte dessa família, não fisicamente, mas guardo todos os momentos que passei entre colegas, coordenação, professores e funcionários com muito carinho.

Para os alunos deixo um recado. Aproveitem. Isso mesmo. Aproveitem todos os momentos que tiverem reunidos aprendendo e se divertindo. Suguem tudo que puderem dos professores. O que precisarem procurem a coordenação, mas nunca esqueçam que por mais que pareça chato ir ao colégio, escutar ‘sermão’ de professores, reclamações da coordenação (rsrs), tudo isso é porque eles querem o melhor para vocês. Eles pensam no seu futuro. Hoje eu sei tudo isso, e com certeza vocês também saberão no futuro.

Escrevo esse texto como forma de agradecer os momentos maravilhosos que passei. Obrigada por terem contribuindo com o meu futuro. Obrigada por terem me dado à oportunidade de fazer parte da Família Santanna.

Com carinho, sua ex- aluna, Larissa Baracho

E viva a maneira inteligente de aprender!



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O poder das redes sociais



O poder das redes sociais é incrível. O uso de ferramentas como o Facebook e Twitter não se limitam apenas a meras conversas, jogos e etc. É através desses meios que podemos expressar nossas opiniões sobre o que acontece a nossa volta, se informar em tempo real sobre aquilo que nos interessa e compartilhar gostos, ideias e opiniões construtivas com o próximo que venham a contribuir para melhoria do nosso Estado e País. As redes sociais são armas poderosas em nossas mãos. Se soubermos utilizar esses recursos corretamente, poderemos fazer muito sem percebermos. Porém, essa mesma rede que aos olhos de muitas pessoas se mostra inofensiva, acaba por prejudicar aqueles que a utilizam de forma incorreta. Portanto, vamos usar esses meios de comunicação ao nosso favor. Cuidado com o que escrevem, pois as palavras têm poderes que nem imaginamos. Larissa Baracho ;)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Filas



Depois de contar a minha experiência sobre andar de ônibus, continuo minha saga sobre emoções e estresses pelos caminhos da vida.
O tema de hoje é FILAS.
Tem coisa mais chata e estressante do que ficar em uma fila? Só se for andar de ônibus, de preferência quando estiver lotado, com pessoas pisando no seu pé e te empurrando. Tirando isso, uma fila consegue estressar mais, sem sombra de dúvidas.
Seja em bancos, lojas ou supermercados, você será forçado a fazer o teste da paciência, mesmo que não queira. Pois é, quem passa no teste da fila quilométrica, mostra o seu poder de canalizar toda raiva, todo estresse e vontade de dar um strike nas pessoas que se encontram do seu campo de visão só para ter todos os atendentes ao seu dispor. Eu já fui reprovada várias vezes nesse teste, até me esforcei para conseguir canalizar as minhas emoções e tirar de letra esse momento de filas e mais filas, mas sempre tem aquela pessoa que faz você perder a paciência. Um psicólogo em uma fila deve fazer ou imaginar tantos estudos psicológicos só de olhar a cara das pessoas que se encontram ali. 
Há uns dias atrás, resolvi ir ao shopping comprar um presente, chegando lá pesquisei o que levaria e segui em direção ao caixa. Ao avistar o tamanho da fila, senti que minha paciência se esgotaria rápido, mas pensei que pela primeira vez suportaria aquele momento de estresse . O tempo foi passando e eu me encontrava praticamente no mesmo lugar. Quando você mais precisa, a fila nunca anda, os caixas param de atender, a pessoa que está na sua frente é sem noção, e mesmo que o atendente chame 10 vezes, ‘’próximo’’, a pessoa continua voando e atrapalhando quem está com pressa. Pois é, quando você mais precisa as pessoas não colaboram e a única parte feliz daqueles minutos ou horas intermináveis é quando você consegue pagar e ir embora do local.
 Eu continuarei enfrentando filas, se eu ainda quiser comer, me vestir e pagas minhas contas, mas continuarei lutando para que um dia eu consiga passar no teste da fila quilométrica.
E você, já passou no teste?
Fui!

sábado, 11 de junho de 2011

Qual o verdadeiro significado do dia dos namorados?




Ahhhhh....que lindoooo =D
Hoje é dia dos namorados, uma data tão importante e esperada pelos casais espalhados pelo mundo. É o dia do ano em que os casais compram presentes aos seus parceiros, realizam surpresas, pedem em casamento, levam para jantar e até abrem a porta do carro em um ato de cavalheirismo perdido por muitos homens hoje em dia (rsrsrs).
Claro, concordo que é um dia especial e que tem que ser lembrado, mas será que o dia dos namorados não se tornou tão somente uma data comercial para muitas pessoas(tirando os comerciantes, claro)? Em minha opinião sim. A preocupação de muitos namorados e namoradas é comprar o presente que dará ao seu amado e confabular com amigos ou consigo mesmo o que vai ganhar um do outro, esquecendo que o verdadeiro significado deste dia é o AMOR.
Amor esse que foi sendo construído ao longo dos dias, a partir do primeiro olhar, do primeiro sorriso, do primeiro beijo. Esse sim é o verdadeiro significado. Ele não deve ser praticado e lembrado apenas no dia 12 de junho, ele tem que existir todos os dias do ano. Todo dia e toda hora é o momento certo de você cortejar sua namorada, noiva ou mulher como no primeiro dia em que se conheceram. Isso serve para as mulheres também. Pequenos gestos fazem a diferença.
Nesse dia tão especial aos casais, vamos cultivar o amor e não somente fazer uma troca de presentes. É hora de você mostrar o porquê de estar ao lado da pessoa que você escolheu para passar os dias da sua vida. É dizer, EU TE AMO.
Ao meu namorado lindo, eu só tenho a dizer que Te amo muito e obrigada por tudo =D
E para todos os casais um Feliz dia dos namorados com muito AMOR.

E a música do dia para os casais apaixonados é Love Will Show You Everything - Jennifer Love Hewitt. Essa música é tema do filme ‘’Antes que termine o dia’’


A música é lindíssima, estou postando a tradução para vocês =)




 Bjocas e Fui!!!

Larissa Baracho

Esperar em Deus

Galerinha lindaa !!
A mensagem que deixo para vocês hoje é....

Esperar em Deus =D




Às vezes nem tudo que queremos ou sonhamos acontece, mas temos que confiar que Deus prepara coisas grandes e preciosas para as nossas vidas. Na hora certa, ou seja, na hora de Deus, ele nos surpreende com coisas inimagináveis e só assim perceberemos como foi importante esperar.
Eu? Eu sempre vou seguir com FÉ, crendo que Deus sabe o que é melhor para minha vida sempre ;)
Por isso meus queridos, orem e esperem. Deus te ama e só quer o seu melhor ;)
Deixo para vocês um versículo muito legal da Bíblia. Reflitam!!

Isaías 40:31
''Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças, Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos; andam e não se cansam.



Fiquem com Deus!

Larissa Baracho

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lições de um treinador



‘’Larissa, você só está começando. Nenhum desses meninos chegou aqui como grandes atletas, mas eles não desistiram em momento algum. Se for isso que você quer, lute e com certeza você será capaz de conseguir’’.

Aquelas palavras me tocaram profundamente. Foi quando percebi que fraca eu seria se desistisse do meu sonho.

 Banho, maiô, mochila, café e treinos. Essa seria a minha nova rotina a partir daquela manhã. Ingressar no clube olímpico de natação era uma conquista para mim e lembrar ela durante o trajeto até o clube era sensacional. Em frações de segundos me vi cara a cara com a piscina olímpica esperando- me para grandes e numerosas conquistas, mas o medo e ansiedade ao mesmo tempo tomavam conta. No período de aquecimento junto aos atletas, todos conhecidos por grandes vitórias na natação competitiva baiana, eu pensava como meu maior desejo era me destacar, ser boa no esporte.

 Eu queria ser uma nadadora que competiria e depois as pessoas se recordariam dos meus esforços. O contrário me frustraria muito. Acordando daqueles pensamentos que martelavam constantemente na minha cabeça, era hora de enfrentar a verdade.

 - Preparar, vai!

Começando as séries de treinamentos, tentei dar o meu melhor a cada braçada, mas era quase impossível acompanhar os outros atletas, eles eram fortes e eu sempre chegava por último avistando assim os outros meninos e meninas me esperando para prosseguir o treino. Alguns com cara de felicidade, pois as minhas custas estavam descansando mais do que o de costume e outros com cara de irritação por eu estar atrapalhando o treino deles.

Por dentro a minha vontade era desaparecer do clube de tanta vergonha, meu desempenho era péssimo. Foi quando o treinador gritou:

 - Larissa, pode sair da piscina!

Um misto de decepção e tristeza veio à tona na hora que o técnico pediu minha retirada da piscina.

 - Você está cansada, por hoje é o suficiente.

Culpei-me, me senti fraca, incapaz. Enquanto todos continuavam suas séries eu tinha saído por não ser capaz de acompanha-los. Lágrimas vieram aos meus olhos e o abraço do meu padrasto foi o meu único consolo. Senti que aquele não era o meu lugar e pelo resto da semana estive ausente nos treinamentos. Inventei tantas doenças no decorrer da semana que valeram pelos meus 19 anos de vida hoje.

Após muita insistência da minha mãe consegui recompor-me e voltar ao clube, ainda morrendo de vergonha, mas com forças para continuar minha trajetória já que nadar era a minha paixão. Encontrar a piscina agora tinha mais valor. Aqueci e entrei para ouvir novamente aquela frase.

 - Preparar, vai!

 Como em um filme, as imagens do primeiro dia de treinos tomaram conta como se eu estivesse tendo um Djavú. Toda culpa, fracasso e vergonha voltavam a me desestimular, mas dessa vez diferente do primeiro dia. Eu iria ouvir um grande ensinamento do meu querido técnico, ensinamento esse que inicio o texto. Com ele aprendi a enfrentar os meus medos e desafios a cada braçada dada e que são nas pancadas da vida que ficamos mais fortes. Eu não desisti e ainda bem que não.


Larissa Baracho

'' A vida como ela era''




A primeira vez em que os meus olhos foram de encontro ao CD da Banda Hibernia, a curiosidade tomou conta. Na capa se encontrava os dizeres ‘’ A vida como ela era’’ com um desenho muito curioso. Suas cores vibrantes encantavam. O amarelo, azul e vermelho fazia uma combinação perfeita. O mais interessante era o desenho. Uma praia com um mar azul escuro ao fundo e a areia que tomava quase toda parte do desenho com uma sombrinha vermelha logo acima, onde de dentro dela caiam pingos de chuva. Nunca fui de reparar em capas de CDs, mas esse em especifico tinha me feito refletir o motivo daquela capa ter sido tão enigmática aos meus olhos. Depois de longos minutos tentando desvendar os mistérios que se encontravam através dela, resolvi abrir o CD, ainda curiosa. A capa do disco não falava por si só, o encarte era toda uma história que simbolizava uma linha do tempo lúdica, cheia de elementos infantis ilustrados.
Antes de continuar aquele passeio pelo encarte, resolvi colocá-lo para tocar, talvez as músicas continuassem aquela viagem lúdica, unindo a minha audição e visão em uma combinação perfeita. Logo na primeira faixa do CD que se intitulava de ‘’ A vida como ela era’’ tudo ia ganhando sentido. Sua batida envolvente ia hipnotizando a cada verso. A música tinha letra, tinha história.
‘’Era pra levar a vida como ela era, bela com sintomas de euforia e inocência, pura com sinceridade de criança quieta, espera que depois de tudo no final, alguém escute’’.
Após ouvir o refrão, todas as imagens foram ganhando sentido, a letra falava de infância, da inocência que tem uma criança. Bela, eufórica, que leva a vida sempre com alegria, sem se preocupar com nada, nem ninguém.
Continuando o passeio pela linha do tempo, encontrei uma bíblia que simbolizava o conhecimento, um aviãozinho de papel mostrando a liberdade de ser criança e em seguida um relógio. A próxima música que eu iria ouvir tinha como título ‘’ Além do que se entende’’.
‘’ Sei, nunca é tarde pra voltar à inocência que me fez feliz, e reencontrar sem nem um pudor, motivos para estar em tua presença que me fez tão bem’’.
O som da bateria, guitarra, baixo e teclados, com uma melodia e harmonia envolventes, mostravam ainda mais o que a letra queria mostrar junto ao desenho. Ser criança é uma época da vida que um adulto sempre quis voltar a ser um dia, e o relógio simbolizava essa vontade que o autor das músicas queria mostrar, a vontade de voltar a ser criança, sem nenhum pudor, motivo que o fazia bem.
Parecia que um livro ilustrado estava em minhas mãos. Através das músicas românticas e que em alguns momentos se tornavam nostálgicas, me faziam entrar no encarte do livro e subi no aviãozinho voando pelos desenhos, correndo pela areia da praia e por fim junto à melodia das músicas, dançando junto à clave de sol que representava a música. Era um sol lindo e brilhante que iluminava toda a praia.
O guarda- chuva que desde início não fazia sentido nenhum a meu ver, agora tinha um significado. Ele simbolizava o sentimento infantil de gostar de tomar banho de chuva, e que mesmo tendo um guarda-chuva para se proteger, a criança adorava se molhar e sentir os pingos de chuva em seu rosto, tudo isso ilustrado de uma forma surreal, mas maravilhosa.
 O sentimento do disco era voltar no tempo, era lembrar uma época tão boa da vida de uma pessoa, a infância. No final dessa aventura, as músicas ainda rolavam, mas agora o encarte estava fechado ao meu lado. Não precisava mais dele, deitada na cama, eu criava agora de olhos fechados a minha própria linha do tempo, voltando a ser criança.
 Nunca mais um encarte de CD fez tanto sentido.


Fim!

Larissa Baracho

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Paixão



Moça pequena, franzina, tímida e com problemas respiratórios quando criança. Essa sou eu, Larissa de Menezes Baracho. Na verdade nunca imaginei que os problemas de rinite da infância ajudariam a me tornar uma verdadeira nadadora. Tudo começou aos nove anos de idade, após uma visita nada agradável ao meu médico. Acho que não gostava dele por na verdade odiar hospitais, o cheiro e o branco que rodeavam os corredores me deixavam com náuseas. Depois de uma longa conversa com minha mãe, ele deu a ideia da prática de um esporte físico, e a natação era a melhor opção para meu problema naquele momento.

Na hora pensei que nadar não seria a melhor alternativa, achava o esporte nada atrativo. Eu, Larissa, ficar contando tijolos no fundo da piscina? Deus me livre! Mas como com mãe não se brinca, aceitei o desafio. Minha mãe sempre foi muito cuidadosa com minha saúde, e se a natação ajudaria no meu problema, eu seria obrigada a fazer. O primeiro dia de aula foi até agradável. A cada braçada eu descobria um talento ainda escondido, e pensei que se houvesse dedicação, poderia ser motivo de grandes alegrias no futuro.
O tempo foi passando e minha vida se resumia a uma piscina. Aquilo me fascinava cada vez mais. Quem diria que eu seria grata a um médico esquisitão pelo resto da minha adolescência. Três anos se passaram e agora eu era uma boa nadadora. Aos 11 anos era atleta do Clube Olímpico de Natação da Bahia, onde competi por vários lugares do Brasil e Estado. Conheci várias pessoas, de vários estilos, crenças, aparências, amigas e divertidas. Tiveram também aquelas que na hora de nadar quis afogar dentro da piscina, brincadeirinha, eu não era tão má assim, apenas o espírito competitivo gritava dentro de mim na hora em que o árbitro dava o sinal de partida e eu me jogava de corpo e alma em um mundo que terminaria alguns segundos depois, mas essa era a melhor sensação.
Comecei a nadar em travessias, aquele mar e liberdade eram incríveis. Lembro como se fosse hoje da minha primeira travessia. O tempo estimado para finalizar a competição era de uma hora, e acabei chegando duas horas depois. Meu técnico havia dito aos seus atletas que depois que avistassemos um hotel na beira da praia, estariamos no final. Uma hora e meia se passou e quando finalmente avistei o hotel na beira da praia não me contive de tanta alegria, o cansaço era grande. Segui frente e quando respirei novamente o hotel mantinha-se no mesmo lugar, foi naquele exato momento que bateu o desespero, mas como sou brasileira, não desisti, e depois de alguns minutos o hotel resolveu sair do lugar, aliás, eu resolvi sair do lugar. Quando terminei a travessia estava minha mãe desesperada pensando que algo tinha me acontecido. Coitada, desde criança não gostava de praias com medo de se afogar, e agora tinha deixado sua filha única atravessar de uma ilha à outra.
Os anos se passaram e me tornei uma das três melhores nadadoras de águas abertas do estado da Bahia na minha categoria. Aos 14 anos me mudei para o estado de Sergipe onde continuei praticando o esporte. A saudade da minha querida Bahia era grande, mas Sergipe também era uma terra maravilhosa e as pessoas haviam me acolhido muito bem. Minha jornada nas piscinas continuou, só que não por muito tempo.
Hoje, aos 19 anos, fico pensando como teria sido minha vida sem a natação. Não nado mais, problemas no joelho e estudo fizeram com que eu abdicasse do esporte, tristeza não sinto, apenas saudades de uma época que me trouxe inúmeras alegrias. Trago comigo a certeza que fiz o meu melhor enquanto pude. Restaram-me apenas as lembranças daqueles nove anos maravilhosos, troféus, medalhas e fotos que mostrarei aos meus filhos e netinhos no futuro.



Larissa Baracho


Ônibus = Emoção forte



Seguindo rumo à Universidade, cheguei à conclusão que faria um texto contando como é maravilhosa a sensação de andar de ônibus. Posso muito bem dizer (e escrever para vocês) sem medo de errar, que é uma emoção forte, mas não das melhores sem sombra de dúvidas.
Em primeiro lugar irei referir-me ao transporte público em si. Não serei hipócrita em dizer que é um dos melhores, pois além da falta de respeito dos motoristas que dirigem como se estivessem levando animais ou cargas de alimentos (nem os pobres dos animais merecem tamanho desrespeito), temos que conviver com a falta de estrutura de determinados ônibus em circulação na cidade, como o Castelo Branco Dia (só para constar, essa semana esperando o Siqueira Campos- Unit me deparei com um mega ônibus Castelo Branco com Ar-condicionado e novinho em folha) A emoção na hora em que os meus olhos foram de encontro a ele me fizeram ficar em transe.  Deus com certeza tinha ouvido as minhas preces.
Ah, para que vocês não me interpretem mal, quero dizer que não são todos os motoristas que agem dessa forma, temos excelentes profissionais que trabalham com muita responsabilidade e a frota de ônibus na cidade deu uma melhorada.
A esses eu tiro o chapéu.
Prosseguindo com meus pensamentos barachianos, chego à parte que talvez seja a mais interessante em andar de Ônibus. As PESSOAS. A convivência com variados tipos de Seres humanos, cada um com seu jeito, cultura e HUMOR me faz ver como é incrível aquele momento de comunhão com o próximo. Posso muito bem concluir que dentro de um ônibus poderia acontecer um laboratório de análises psicológicas. O Humor, aliás, MAU HUMOR das pessoas é fora do comum, e eu não as tiro da razão, por ser um dos membros dessa comunidade de Seres humanos que vivem constantemente de MAU HUMOR apenas de olhar o seu Ônibus vindo em direção.
É dentro de um ‘’Buzu’’ que podemos compartilhar de variadas situações muita das vezes inusitadas. Eu já vi pessoas gritando, pedindo incontrolavelmente a seu amigo invisível suas chaves (coitado do rapaz, até hoje procuro o cara que pegou suas chaves e não devolveu, deve ser por isso que ele foi embora revoltado, pois o seu amigo não ESTAVA dentro do ônibus, era só fruto da sua imaginação), participei de uma partida de boliche onde a senhora não conformada em ver o ‘’ buzão’’ lotado, saiu dando um STRIKE nas pessoas que se encontravam no seu campo de visão (inclusive ‘’eu’’). Grande parte dos calos nos meus pés se deve ao número de pisões que já levei ao longo dessas idas a universidade, entre tantos outros acontecimentos que não valem a pena relembrar (podem me causar problemas psicológicos).
Tirando tudo isso, Graças a Deus temos como se locomover na falta de um carro (lembrando que quem tem o seu, pode levantar as mãos para o céu, com certeza não sofrerá certos danos), podemos nos divertir com certas situações e lembrar que a vida é linda e das piores coisas podemos até tirar proveito.
Continuarei andando de ônibus, (até tomar posse do meu lindo carro), me estressarei, levarei pisões no pé, mas tenho certeza que ainda me divertirei muito com todas essas situações.
Fui!

Larissa Baracho